sábado, 15 de dezembro de 2007

Tempo, tempo, tempo, tempo...

Um grande amigo meu, com certeza...

É o maior conhecedor das minhas emoções... Ah essas emoções... Tão intensas... Provocadoras de risos constantes e de lágrimas que por vezes parecem intermináveis... É o guardião fiel das minhas lembranças mais queridas... Talvez porque saiba o quanto que significam pra mim... Não é de se estranhar que eu o admire tanto.

Um dia me perguntaram se eu não gostaria de tirar as "marcas de expressão" que tenho no contorno de minha boca, resultado de minhas crises de riso quase diárias. Até considerei a questão, mas apesar de saber dos vários "milagres" que a estética pode proporcionar, imaginei se desejo mesmo isso. Penso nas rugas como linhas de conhecimento. Um presente que o tempo me dá, cada vez que você se dá conta do quanto ele ajudou. Ou pode ser também que seja uma cobrança pelo serviço que ele presta constantemente. Vendo por esses dos vieses, chego à conclusão de que se me submeto a algum desses fabulosos tratamentos, perco a minha (e só minha) memória... E ela é a coisa que mais me encanta até hoje...

Acho que criarei o clube dos enrugados convictos. Alguém gostaria de ser meu sócio?

Nenhum comentário: