Sorrir muito mais, sofrer muito menos. Dar aquelas gargalhadas de doer a barriga e de dar inveja nos outros.
Não sentir vergonha, poder ser livre, não me incomodar com possíveis julgamentos (porque eles sempre existirão...).
Dançar até machucar os pés, cantar alto toda música que me tocar de alguma forma, entoar algumas melodias bizarras no banheiro...
Brincar mais, implicar com a minha irmãzinha (ela gosta!), acompanhar as peripécias do meu cão, exercitar meu humor negro com a Mari, fazer aquela bagunça escandalosa com os amigos, rir das besteiras da minha mãe.
Ser ridícula mais uma vez. E acordar sorrindo e não comer e esperar o dia inteiro até que chegue a hora de encontrar aquela pessoa que você acha especial e não sabe o porquê. E escrever mais cartas e ganhar mais colo e andar de mãos dadas e fazer nada e achar tudo perfeito. E todos os "ES" que fazem estar apaixonada ser tão bom.
Ficar menos doente, fazer mais exercícios, comer menos porcaria (mas comer porcaria!).
Ler muito, estudar muito, escrever muito, falar menos.
Conhecer lugares novos, fazer compras inúteis, tirar mais fotos, ir mais ao cinema, ao teatro, ao show daquele cantor favorito, sem se preocupar se o dinheiro vai dar no fim do mês.
Admitir a tristeza na hora em que ela aparecer.
Ser menos complacente.
(No final de 2008, volto pra ver se consegui realizar essas mudanças!)
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Dream a little dream of me...
A madrugada natalina foi um tanto conturbada pra mim. Não pelas brigas costumeiras, típicas da ceia de natal, ou pelo desgaste que é preparar durante horas (dias, talvez) um jantar que será comido em um tempo ínfimo... As emoções desse Natal ocorreram durante meus sonhos.
Ainda não sei se isso foi um presente ou um castigo, porém, durante as poucas horas em que estive dormindo, sonhei sonhos (com o perdão da redundância) que desejei por muito tempo. A iminência de reencontrar uma amiga que está distante, uma viagem pela qual sonhei por muito tempo... E aquele...
Estava lá, envolta em uma felicidade tão grande, tão tátil, que me dei conta de que só poderia se tratar de um sonho... E me forcei a acordar... Afinal, não me lembro de ter tido permissão para sonhar desse jeito, ora bolas!
E eu acordei com uma angustia aterradora. Eu sabia que a felicidade abundante tinha seu fim ali. E me descobri poeta. Comecei a imaginar que enfim encontrei o fingimento do poeta (salve Pessoa!), ainda que as avessas. Fingi ser felicidade a felicidade que deveras senti. E acabei encontrando a dor...
Me levantei rezando para que sonhos como esses nunca mais ocupassem meu sono, desprezando o fato de que eles foram pedidos meus. E de que eles invariavelmente retornarão.
Os abraços, os beijos, os sorrisos, as batidas aceleradas do coração, estarão lá . Pra me lembrar mais uma vez de que o sentimento é único. Que eu não preciso que ninguém o compartilhe comigo. E que eu nunca o esqueço.
FIM!
Ps:. Devo agradecer ao meu pai por ter me fornecido a melhor trilha sonora de sonhos jamais imaginada. Se não fosse você, Nat King Cole não estaria me oferecendo suas melhores canções...
domingo, 16 de dezembro de 2007
sábado, 15 de dezembro de 2007
Tempo, tempo, tempo, tempo...
Um grande amigo meu, com certeza...
É o maior conhecedor das minhas emoções... Ah essas emoções... Tão intensas... Provocadoras de risos constantes e de lágrimas que por vezes parecem intermináveis... É o guardião fiel das minhas lembranças mais queridas... Talvez porque saiba o quanto que significam pra mim... Não é de se estranhar que eu o admire tanto.
Um dia me perguntaram se eu não gostaria de tirar as "marcas de expressão" que tenho no contorno de minha boca, resultado de minhas crises de riso quase diárias. Até considerei a questão, mas apesar de saber dos vários "milagres" que a estética pode proporcionar, imaginei se desejo mesmo isso. Penso nas rugas como linhas de conhecimento. Um presente que o tempo me dá, cada vez que você se dá conta do quanto ele ajudou. Ou pode ser também que seja uma cobrança pelo serviço que ele presta constantemente. Vendo por esses dos vieses, chego à conclusão de que se me submeto a algum desses fabulosos tratamentos, perco a minha (e só minha) memória... E ela é a coisa que mais me encanta até hoje...
Acho que criarei o clube dos enrugados convictos. Alguém gostaria de ser meu sócio?
É o maior conhecedor das minhas emoções... Ah essas emoções... Tão intensas... Provocadoras de risos constantes e de lágrimas que por vezes parecem intermináveis... É o guardião fiel das minhas lembranças mais queridas... Talvez porque saiba o quanto que significam pra mim... Não é de se estranhar que eu o admire tanto.
Um dia me perguntaram se eu não gostaria de tirar as "marcas de expressão" que tenho no contorno de minha boca, resultado de minhas crises de riso quase diárias. Até considerei a questão, mas apesar de saber dos vários "milagres" que a estética pode proporcionar, imaginei se desejo mesmo isso. Penso nas rugas como linhas de conhecimento. Um presente que o tempo me dá, cada vez que você se dá conta do quanto ele ajudou. Ou pode ser também que seja uma cobrança pelo serviço que ele presta constantemente. Vendo por esses dos vieses, chego à conclusão de que se me submeto a algum desses fabulosos tratamentos, perco a minha (e só minha) memória... E ela é a coisa que mais me encanta até hoje...
Acho que criarei o clube dos enrugados convictos. Alguém gostaria de ser meu sócio?
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